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Livros de Poetray

sábado, agosto 15, 2009

Nota explicativa sobre o site dojacuri

Considerações do autor

No decorrer do século XVIII, corajosos desbravadores dispostos a fazerem fortuna e história, penetraram campanhas e matanças traiçoeiras por todo o território brasileiro. Pequenos vilarejos serviam de pé de apoio para o avanço nas densas matas cheias de perigo e mistérios. Adentravam munidos de diferentes tipos de armas e muita coragem para devassar os perigos das brenhas e fincarem estacas em terras boas. Detrás de cada monte despontava um mundo ainda desconhecido e do alto das montanhas se discutia a localização de picos distantes. Era tudo terra boa, sabia-se pela vegetação. E que fauna e que flora encantadora! Até o sertão inóspito, habitat de feras excêntricas e águas e selva estranhas e perigosas, era um verdadeiro encanto e repleto de riquezas. E que riqueza! Que diversidade!

O mundo que se descortinava detrás de cada serra era terra sem dono, terra de ninguém, à espera de quem chegasse primeiro, fincasse o marco, deitasse posse, erguesse choças e o quanto antes se afazendasse melhor. Depois era só voltar à vila para se recuperar das longas andanças e registrar no livro da capela as posses conseguidas. Feito isso era só tratar de formar fazendas, o que era uma labuta árdua que durava anos a fio de trabalho duro, dia após dia, até se formar a fazenda tal, que depois teria povoados, depois vilas e cidades. Mas para um lugar chegar a ser nomeada cidade era preciso progresso de longo tempo de batalhas de diversas ordens.
O conquistador topou topo tipo de perigo nas selvas e nos sertões, mas as doenças foram o pior dentre deles.

O índio, dono natural da terra, ia sendo empurrado selva adentro para a escuridão das encostas da floresta úmida, longe se seus plantios e outros recursos de subsistência. Tribos inteiras eram abatidas, outras, a indiada era capturada, amansados e feitos escravos. Eram bons de carga no transporte de madeira, tinha ombros largos, agüentavam bem as toras de umiri e braúnas usado na construção dos barracões. As mulheres faziam roça, colheita, descascava mandioca e debulhava milho para a produção de farinha, tingiam a roupa dos brancos com tinta do pau-brasil...
Se tentassem fugir tinha o umbro implacável, cães de caça, ou a jagunçada para persegui-los. O bicho índio parecia gente, trabalhava como gente, compreendia como gente, viviam unidos como gente, mas gostavam de viver nus e se recusavam a dizer sim sinhô. Por isso foram obrigados a abandonar seu espaço e se embrenharem cada vez mais à procura de esconderijo e espaço propício para os seus.

Assim, às margens dos rios ia se formando a futura nação de brancos, os donos do mundo, daquele mundo. Mas não foi bem assim, pois com o tempo, as raças foram se misturando e inevitavelmente por conseqüência tornaram-se o que é; “escravos” brasileiros.

Está é uma história de conquistas, porém, de vidas ásperas, árduas, e muitas vezes cruéis; demasiadamente desumano e incompreensível. Não obstante, se comparado aos dias de hoje, atual e perceptível.

Os nomes, as datas e as situações são, em parte, verídico em documentos oficiais, mas as vidas das criaturas, também reais, são retraçadas sobre um ambiente imaginário adequado à memória do atual contador de histórias que relata tais fatos. São raros os documentos que comprovem a veracidade do passado dos que lhe interessa. Os nomes de alguns dos principais personagens dos tempos dos séculos idos foram modificados ou omitidos por incerteza quanto a veridicidade nas fontes de informações. Tais fatos, entretanto, aconteceram, vidas se desfizeram em vão, mártires e heróis surgiram e anonimamente cumpriram seus intrigantes propósitos e tiveram o desfecho que lhes impeliu o destino, e a quem queira é possível de se aprofundar na história.

A narrativa rememora a história das primordiais famílias de São José do Jacuri, a começar por um breve relato sobre os antepassados do primeiro morador, civilizado, e fundador do município; cito o Sr. Manuel Pereira do Nascimento, sobre o qual surgiu causo lendário sobre seu passado e a estranha enigmática alcunha de nego fujão. A história não terá um rumo traçado podendo, portanto hoje contar fatos do lugar ainda inabitável ou caso recente. com imagens e fotos de personalidades que circulam entre nós.
Portanto atente-se, você pode fazer parte dessa história.

_ Tem coisas do arco da velha, você nem imagina.
Quer saber? Clique no link http://sites.google.com/site/dojacuri
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