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Livros de Poetray

domingo, setembro 23, 2007

As *e*s*t*r*e*l*a*s* são iluminadas.


Acredito que tudo que vem do universo nada mais é do que o reflexo da energia que emana de todos os seres vivos. A essa energia também se dá outros nomes, como intenção, força do pensamento, vitalidade ou sentimentos. Estou falando daquilo que não vemos e nem tocamos com as mãos, mas interferem em nossas vidas de uma forma mais intensa do que costumamos acreditar.
Estou falando de um desejo que vem da alma, toma conta do nosso corpo e inevitavelmente reflete em cada gesto, a cada segundo de nossa breve existência.
Acredito que a vida é feita de pequeníssimos detalhes, pois é em cada um deles que se concentra uma quantidade muito valiosa de energia.
Somos dotados de *e*s*t*r*e*l*a*s* constantes e energias inconscientes e aí então elas podem se diferenciar e mudar toda a história dependente da carga que carregam quando emitidas, seja ela positiva ou negativa. Ao invés de positiva ou negativa, poderia identificar a natureza de nossa energia através da luz ou falta dela.
Embora pareça bastante complexo compreender essa força invisível, não é! Na verdade, é tão simples como óbvia. O difícil é seguir o caminho e conseguir se mantiver fiel a ele, e por mais que a vida seja feita de milhares de caminhos, existe apenas um que pode nos levar ao encontro das *e*s*t*r*e*l*a*s* mais reluzentes... é o caminho que nos conduz para dentro de nós mesmos!
Se eu pudesse ou tivesse o direito de contar alguma verdade a alguém, eu diria que ninguém, absolutamente ninguém, pode caminhar alheio, ninguém pode responder pelo outro, sentir pelo outro, escolher pelo outro, decidir pelo outro, pensar pelo outro, enfim, ninguém pode viver pelo outro. Só podemos fazer tudo isso por nós mesmos! É através desse caminho pessoal e intransferível que poderemos fazer qualquer coisa pelo bem da humanidade, pelo crescimento daqueles que estão a nossa volta e, principalmente, pelo nosso próprio crescimento – o que já é uma tarefa suficiente para uma vida inteira. È somente cuidando da nossa própria vida que teremos alguma chance de transmitir o maior número de vezes a nossa *e*s*t*r*e*l*a* mais reluzente.
Acredito mesmo que o maior defeito da humanidade é estar constantemente desviada para a vida alheia. Temos estado, todos, muitos preocupados com as atitudes dos outros, e especialmente com os erros, defeitos e falhas, do que concentrados em nós mesmos. Perdemos muito tempo enfatizando e relembrando os equívocos dos outros e o pior é que não fazemos isso com o intuito de ajudar, mas somente para, talvez inconscientemente, justificar as atitudes egoístas e intolerantes que tomamos; enquanto deveríamos estar olhando mais para dentro de nós e cultivando mais o que temos de bom.
Quem passa pelo menos seis horas de seu dia concentrado em suas próprias atitudes? Parece muito tempo? É apenas a metade de um dia!!! Tente começar com uma hora, ou meia... Com o passar do tempo, você mesmo será um prazer inevitável!
Quem está preocupado em parar e analisar quantas vezes poderia ter não ter feito ao invés de criticar, poderia ter sido paciente ao invés de intolerante, poderia ter elogiado ao invés de humilhado?
Tenho certeza de que existem pessoas que fazem isso, mas o mundo precisa de todos, um a um... Será que poderíamos acordar todos os dias e olhar para o nosso próprio coração e tentar enxergar e perceber e sentir, durante o maior tempo possível, a nossa respiração, o nosso tom de voz, os sons que estão nos ambientes, às intenções com que tomamos atitudes, o sentimento com que fazemos nosso trabalho?
Não pense que isso é fácil. Mas não pense que é difícil! A verdade é que somos treinados a olhar para fora porque parece mais claro e mais acessível; e é mesmo! Mas também é menos importante, menos intenso, menos pessoal, menos profundo e infinitamente menos gratificante. Jamais poderemos considerar que realmente vivemos enquanto estivermos voltados para fora de nós.
O essencial está dentro de cada um. É por isso que não existem pessoas iguais, se não fosse dentro de nós que está o mais importante, poderíamos ser todos iguais, mas cada um tem o seu jeito particular de enxergar as coisas, de acreditar na vida e de viver!
Lembre-se que, por mais difícil que seja admitir ou acreditar nisso, a verdade é que cada um tem aquilo que merece, pois cada um colhe aquilo que plantou. E é exatamente no momento da colheita que se pode perceber que ninguém colhe o que é do outro, por mais que queira.
Existe um momento, na vida de todos nós, em que nos encontramos a sós co o nosso “eu” interior; é nesse momento que podemos estabelecer um vínculo forte com nossos sentimentos mais genuínos: alegria, dor, solidão, felicidade, arrependimento, medo, saudade, dúvidas, luz, escuridão, lágrimas ou sorrisos... São estes momentos mais intensos de nossa vida, mas é pena que eles sejam tão raros, que demos tão pouca importância a eles. É uma pena que eles não ocupem a maior parte de nossos dias, pois é somente através do contato que tomamos com estes momentos que podemos nos conhecer melhor, identificar nossos desejos, a voz do nosso coração e a verdadeira razão pela qual viemos ao mundo.

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